Novo episódio do Podcast Papo Filosófico

domingo, 27 de março de 2011

Atividades de Alunos

Seminários dos Alunos
1º Período de Pedagogia do ISEP - extensão Pedra/PE - Turma B
Disciplina Análise e Produção do Texto Acadêmico
Professor José Antonio Ferreira da Silva





Modelo de Projeto de Pesquisa



Mais Modelos

domingo, 20 de março de 2011

O PROJETO DE PESQUISA


Devemos considerar o projeto de pesquisa como um plano de sua pesquisa, de algo que você quer fazer. O projeto possui alguns passos importantes:

1) Formular um tema que tenha um critério de relevância;

2) O projeto tem que ser original. Se nunca foi estudado, é preciso verificar porque o tema tem importância de estudo. Estudar o tema só porque ele nunca foi estudado não é justificativa.

3) O tema não deve ser muito ambicioso. Só no doutorado deve-se ter uma maior ambição. A contribuição da monografia deve ser modesta mas importante. Não se estuda, por exemplo, todo o governo João Goulart, mas fatos que ocorreram nele, como o golpe de 64 ou a revolta dos marinheiros.

4) A pesquisa tem que ser viável, isto é, bibliografia disponível e material que seja viável (computadores, fontes históricas, etc.)

5) É muito importante que você goste do tema de pesquisa. A confecção do projeto de pesquisa obedece uma série de etapas, que serão agora descritas.

1) Introdução (optativa): É onde você desenvolve o tema, dá o panorama, o contexto do tema. Exemplo: se você discute a revolta dos marinheiros, dá o panorama do governo João Goulart. É uma discussão breve.

2) Formulação e justificativa (obrigatório): Ao escrevermos estes três itens, precisamos ser objetivos. O projeto não é necessariamente uma peça literária, mas deve ser escrito com um certo estilo. A formulação pode ser escrita em um parágrafo e deve deixar de forma bem clara o que você quer fazer, dizendo com clareza qual é o tema. A justificativa tem que dar um critério de relevância, originalidade, etc. Aqui você precisa dizer por que a pesquisa é importante. A justificativa é um elemento chave no trabalho. Não há uma regra específica para justificativa, depende muito da natureza de seu trabalho. É necessário que você faça uma problematização de seu tema. Exemplo: a revolta dos marinheiros foi um elemento chave na queda de João Goulart; ou então, como um exército de 600 espanhóis derrota uma civilização asteca de 25 milhões de pessoas? A problematização de seu tema é fundamental para você conseguir uma justificativa.

3) Quadro teórico: O quadro teórico é a teoria que vai embolsar o seu trabalho. Quais teorias, conceitos, autores você utilizará em seu trabalho? Você pode utilizar, por exemplo, autores marxistas para analisar uma revolta sindical, ou semiótica para analisar uma obra literária. Convém você confrontar diferentes pontos de vista de autores sobre um mesmo tema. É necessário que você feche com a opinião de um ou outro autor sobre o tema e diga o porquê disso, isto é, é necessário que você se posicione sobre as opiniões dos autores sobre um mesmo tema, principalmente quando elas são divergentes.

4) Metodologia: A metodologia é o método que você vai utilizar na sua pesquisa. Ao analisarmos um conjunto de observações de uma estrela onde queremos estudar a variação de seu brilho, podemos lançar mão de métodos matemáticos, programáveis em computador, que podem estimar parâmetros que delimitem as características da variação de seu brilho. No caso de história, podemos lançar mão, por exemplo, do artifício da historia oral, isto é, o uso de entrevistas, para estudos em história mais recente.

5) Hipóteses: As hipóteses são o seu guia, são aquilo que você quer provar na sua pesquisa, aquilo que vai apontar o caminho dos estudos. Elas podem ser comprovadas ou não, pois elas são elaboradas antes da formulação da pesquisa em si. Logo, a hipótese pode ser verdadeira ou não. A ligação das hipóteses com o quadro teórico é fundamental. E geralmente deve ser em número de quatro ou cinco, não mais que isso. A hipótese deve ser escrita como uma frase curta e afirmativa, nunca na condicional, jamais na negativa. É necessário fazer uma pesquisa prévia quando se escreve uma hipótese.

6) Objetivos: Os objetivos são classificados de duas formas. A primeira é entendida como objetivos específicos, onde colocamos frases curtas começando com verbos no infinitivo (Exemplo: estudar o expressionismo no Brasil, verificar a produção cultural de Santa Catarina, etc.). Os objetivos específicos devem ser em número de, mais ou menos, oito a dez. O segundo tipo de objetivo é considerado o geral e é apenas um. e deve englobar a característica principal da pesquisa. Como um exemplo, ao se estudar o impressionismo no Brasil, o objetivo geral é o de entender como uma manifestação artística européia surge no Brasil. Atenção: os objetivos devem ser diferenciados das hipóteses.

7) Bibliografia: É o aparato bibliográfico que você utilizará em seu trabalho. Obras teóricas, práticas, etc.

8) Cronograma: Ao você concluir o projeto de pesquisa, você precisa dizer em quanto tempo você vai produzi-lo. Assim, é necessário que você confeccione um cronograma onde aparecerão as etapas do seu projeto de pesquisa. O cronograma é um quadro onde você coloca de um lado os anos (e meses) e, de outro, as etapas do projeto.


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quinta-feira, 17 de março de 2011

Resumo e Resenha: como fazer


RESUMO

O objetivo de um resumo é fazer um texto ocupar menos espaço, mantendo as ideias principais (ou centrais). Existem três tipos:

1) resumo acadêmico – objetivo, direto, ideias centrais;

2) extensivo – não se pode suprimir nada; só mudam as palavras;

3) seletivo/estético – ideias importantes, centrais.

O resumo possui algumas etapas que devem ser consideradas:

a) conhecimento das condições do resumo

- espaço ocupado (quantas laudas)

- finalidade pretendida

- leitura atenta do texto a ser resumido – essencial que se tenha um bom conhecimento e entendimento da obra. Sem isso, será muito difícil produzir um resumo fiel ao conteúdo original

b) processo – estruturação de ideias: como as ideias estão estruturadas no texto? Por blocos de sentido (ou conteúdo) ou por parágrafos?

Por blocos de sentido: o autor não desenvolve cada ideia em um parágrafo, mas faz muitas digressões, voltando a assunto anteriormente tratado, retomando a ideias já combatidas, etc. Os textos freudianos seguem essa estruturação.

- A melhor maneira de resumir textos que têm esta estruturação é por unidade de sentido, concentrando o sentido no parágrafo. Exemplo: num texto em que duas teses antagônicas são apresentadas pelo autor na forma de blocos de sentido, o resenhista irá reunir todas ideias referentes à tese A num parágrafo e todas as que se referirem à tese B em outro parágrafo.

Como se identificam as unidades de sentido: através da identificação dos conectores:

-mas/porém: indicam oposição entre ideias;

- embora: indica concessão;

- na verdade/assim: demonstração.

Por parágrafos: as ideias são desenvolvidas parágrafo a parágrafo. Sem dúvida, é mais fácil resumir este tipo de texto, pois a sequência lógica das ideias permite fazer um resumo por parágrafos, seguindo a ordem dos parágrafos do texto.

c) Estratégias:

- o resumo não apresenta introdução: vai direto ao assunto;

- segue-se a ordem do texto, assim se evita a falta de coesão no encadeamento das ideias;

- não se mencionam elementos estranhos ao texto analisado, como exemplos e ideias que o autor não expressou;

- redige-se o resumo como se o próprio autor o fizesse: não usar expressões como “o autor afirma”, “ segundo o autor”;

- o resumo não contém conclusões a que o autor não chegou.



RESENHA

A resenha que será abordada aqui é a resenha acadêmica, mas nada impede que possa ser usada em diferentes contextos. Tudo vai do bom-senso. Pois bem.

A resenha é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. Existem dois tipos de resenha acadêmica:

a) resenha crítica – geralmente a mais pedida pelos professores;

b) resenha temática.

Resenha crítica:

Podemos dizer que a resenha crítica é constituída por seis passos:

1) identificação da obra – título, autor, ano de publicação, referências sobre o autor (sua formação, áreas de interesse,etc.);

2) apresentação breve da obra – tema abordado pelo livro ou texto que se está resenhando;

3) resumo – nesta parte, apresenta-se ao leitor a descrição do conteúdo da obra na forma de um resumo com as suas ideias centrais. Importante salientar que no resumo (como vimos) não se usam expressões como “segundo o autor…”. O resumo deve ser escrito como se o próprio autor do texto o estivesse fazendo, só que se enfatizam apenas as ideias centrais, de forma concisa (de 3 a 5 parágrafos);

4) Análise crítica – aqui é a vez de o resenhista analisar criticamente a obra em questão. Para isso, ele pode (e deve) se apoiar em outras obras que versam sobre o mesmo tema, construindo, assim, o seu posicionamento acerca da atualidade e originalidade da obra, das escolas de pensamento às quais se vincula, qual a relevância do tema, o que traz de novo, qual o panorama cultural, social, econômico e político em que ela foi escrita, entre outros aspectos que podem ser analisados;

5) Recomendação da obra – na verdade, a recomendação não é uma regra. Se você não concorda com as ideias desenvolvidas pelo autor, não precisa recomendar só pra cumprir o protocolo;

6) Assinatura e identificação do resenhista – é importante que o leitor saiba quem é você para estar falando de determinado assunto, então não esqueça de mencionar sua formação, áreas de interesse e alguns detalhes que julgar pertinentes sobre você mesmo.

Resenha temática:

Este tipo de resenha é usado quando se quer escrever sobre um tema comum a vários textos. Aqui, temos cinco passos:

1) apresentação do tema comum - exemplo: atuação do psicólogo em varas de família. Esse tema é abordado pelos 3 textos que serão analisados. Temos o tema comum);

2) resumo dos textos – lembrando que no resumo NÃO cabem expressões como “o autor pensa”, “segundo o autor”. É como se você fosse o autor do texto e tivesse que enxugá-lo até as partes mais essenciais (ideias centrais);

3) conclusão: é o momento da análise crítica. O resenhista irá expor o seu posicionamento acerca do assunto. Para isso, ele se utilizará de outras fontes bibliográficas e construirá com base nelas uma argumentação coerente e plausível sobre o tema. Pontos importantes a serem considerados nesta análise: a relevância do tema, os pontos altos, o atualidade do tema, as contribuições de outros pensadores acerca da questão.

4) apresentação das fontes – referências bibliográficas utilizadas.

5) assinatura e identificação do resenhista – como na resenha crítica.

Fonte: http://vivalingua.blogspot.com/2009/08/resumo-e-resenha-como-fazer.html

domingo, 13 de março de 2011

Como fazer citações




CITAÇÕES

A partir da leitura da documentação existente sobre o assunto estudado, para dar ênfase a
certos aspectos abordados, o estudioso usa citações ou pontos de vista de outros
pesquisadores ao longo do texto ou em notas de rodapé.
"Menção de uma informação extraída de outra fonte."
(ABNT, 2002, p.1).


ASPECTOS
EXEMPLOS

Um autor - citar o sobrenome e o ano.
De acordo com Polke (1972), é função do pesquisador conhecer o que os outros realizaram anteriormente, a fim de evitar duplicações, redescobertas ou acusações de plágio.

Dois a três autores - citar os respectivos sobrenomes separados por ponto e vírgula ‘;’ e data da obra.
“Documento é toda base de conhecimento fixado materialmente e suscetível de ser atualizado para consulta, estudo ou prova.” (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 52).

Mais de três autores - citar o sobrenome do primeiro autor seguido pela expressão ‘et al.’
Quanto ao uso de maiúsculas ao longo do texto, segundo Bastos et al. (1979) é recomendável a adoção das normas provenientes da Academia Brasileira de Letras.

Sem autoria conhecida - citar o título e o ano.





Entidade coletiva - citar o nome da instituição e ano. Nas citações subsequentes, usar apenas a sigla.
Conforme análise feita em Conservacionistas... (1980) os ecologistas nacionais estão empenhados no tombamento da referida montanha.

No diagnóstico das neoplasias utilizou-se a classificação histológica internacional de tumores dos animais domésticos, segundo o Bulletin... (1974).

“O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1978, p. 46).

Um autor e mais de uma obra - citar o sobrenome e os vários anos de publicação, em ordem cronológica.

Quando o ano também for o mesmo, acrescentar letras minúsculas ao ano, tanto no texto, quanto nas referências.
“A hierarquia de dominância e necessidade dos sexos alelos do loco p(pigmentação) é diferente nos dois sexos.” (HALKKA et al., 1973, 1975a, 1975b).



TIPOS DE CITAÇÕES

Citação Direta:

Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Indicar a data e a página.

Exemplo:

Deve-se indicar sempre, com método e precisão, toda documentação que serve de base para a pesquisa, assim como idéias e sugestões alheias inseridas no trabalho. (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 97).

Citação Indireta

Texto baseado na obra do autor consultado, consistindo em transcrição não textual da(s) idéia(s) do autor consultado. Indicar apenas a data, não havendo necessidade de indicação da página.

Exemplo:

Ainda, Marques (1995) a condição juvenil era identificada com os juvenis universitários, filhos das classes médias, mas a maioria da juventude brasileira não era visível e os estudos sobre esta juventude ou tratavam da sua marginalidade ou das suas relações com o trabalho/desemprego.

Citação de Citação

Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original, ou seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada.

Indicar o autor da citação, seguido da data da obra original, a expressão latina “apud”, o nome do autor consultado, a data da obra consultada e a página onde consta a citação.

Exemplo:

• Citações curtas e inseridas no parágrafo:

“O homem é precisamente o que ainda não é. O homem não se define pelo que é, mas pelo que deseja ser”. (GOMENSORO DE SÁNCHEZ, 1963 apud SALVADOR, 1977, p. 160).

Segundo o autor (SILVA, 1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser “[...] a educação compreende desde [...]”

• Citações longas e destacadas no recuo de 4 cm.

[...] com realidades como pobreza, menor, escolaridade, menor acesso a oportunidades laborais, maior chance de sofrer exploração no trabalho, desemprego, alcoolismo, dificuldades na família e/ou na escola entre outras tantas problemáticas as quais jovens de classe média. (FERNANDES apud RACOVSCHIK, 2002, p. 2).

SISTEMA DE CHAMADA

As citações devem ser indicadas no texto utilizando os sistemas de chamada Autor-data (ver exemplos do ítem 6.1) ou Numérico. Ao se optar por um sistema de chamada, deve-se adotá-lo até o final, para fins de uniformidade do texto e correlação com as referências em notas de rodapé ou no final do trabalho.

• Exemplo de Sistema Numérico:

Na citação por números, segundo Rey, “[...] facilita-se a leitura, faz-se economia de espaço e de trabalho tipográfico.”11

CITAÇÕES ATÉ 3 LINHAS

Deve ser inserida no parágrafo entre aspas duplas. Caso existir citação no interior de uma citação entre aspas duplas no texto original, substituí-las por aspas simples. Quando iniciadas com letra maiúscula, as citações devem ser precedidas por dois pontos (:).

Exemplo:

Nessa perspectiva, podemos dizer, com que a rebeldia contra a coação externa das normas se constitui numa maneira de interiorizar os valores que impõem as normas “[...] fundamentais da convivência humana, de atributos essenciais da vida em sociedade, tão essenciais que foram desgastados pela própria vida em sociedade, que os rebeldes se insurgem.” (FORACCHI, 1972, p. 2).

CITAÇÕES COM MAIS DE 3 LINHAS

Colocar em parágrafo distinto, a 4cm da margem esquerda, com letra menor (fonte 10) que a utilizada no texto, sem aspas e digitadas em espaço simples.

Exemplo:

Mais de 150 anos depois daquele momento, as diferenças que se separam os jovens de classes médias e altas dos jovens subalternos se fizeram mais profundas convertendo [...] com realidades como pobreza, menor, escolaridade, menor acesso a oportunidades laborais, maior chance de sofrer exploração no trabalho, desemprego, alcoolismo, dificuldades na família e/ou na escola entre outras tantas problemáticas as quais jovens de classe média. (RACOVSCHIK, 2002, p. 2).

OMISSÃO EM CITAÇÃO

As omissões de palavras ou frases nas citações são indicadas pelo uso de elipses [...] entre colchetes.

ACRÉSCIMO EM CITAÇÃO

Acréscimos e/ou comentários, quando necessárias à compreensão de algo dentro da citação, aparecem entre colchetes [ ].

DESTAQUE EM CITAÇÃO

Para se destacar palavras ou frases em uma citação usa-se o grifo ou negrito ou itálico seguido da expressão grifo meu ou grifo do autor entre colchetes, após a idealização da citação.

TRADUÇÃO EM CITAÇÃO

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor do texto, deve-se incluir a expressão ‘tradução nossa’ entre parênteses, logo após a chamada da citação.

TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTAS E DISCUSSÕES

As transcrições das entrevistas e discussões realizadas no corpo de dissertações e/ou teses e de trabalhos de conclusão, devem ser apresentadas em corpo 11, espaço simples, utilizando a margem total da página, ou seja, da margem esquerda à margem direita do corpo do texto. Pode aparecer dentro de uma moldura ou em destaque (ver exemplos 1 e 2).

Diante da primeira presença de uma transcrição de entrevistas, colocar em nota de rodapé a informação de que foi adotado este procedimento para diferenciar de uma citação bibliográfica.

Exemplo 1:

Apresentarei, a seguir, o trecho de uma entrevista de uma criança de 2ª série, que é muito elucidativa para o estudo em questão:

E - Eu quero saber o que tu achas que é aprender.

Ma - O que é que eu acho que é?

E - É. O que é aprender?

Ma - É ... quando a gente fica um pouco, mais pra gente saber ... fazer tudo.

E - É pra gente saber?

Ma - E quando o professor diz que a gente precisa fazer uma coisa, tem que aprender, de qualquer jeito, aprender qualquer coisa.

Exemplo 2:

Apresentarei, a seguir, o trecho de uma entrevista de uma criança de 2ª série, que é muito elucidativa para o estudo em questão:

A: Na escola disseram que não era prá gastar muita linha. Eu sé deixo uma linha e faço como na história [...] V: Ninguém. É que até a mãe pode reclamar porque ela gasta muito dinheiro, comprando muito caderno, e isso e aquilo.

INFORMAÇÃO VERBAL

Quando se tratar de dados obtidos através de informação oral (palestras, debates, comunicações, etc.), indicar entre parênteses a expressão “informação verbal”, mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé.

Exemplo

No texto:

A Biblioteca Setorial de Educação informa que está revisando as orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos (informação verbal).1

Em rodapé:

_____________
1 Informe repassado pela bibliotecária responsável aos usuários da biblioteca em dezembro.

CITAÇÃO DE INFORMAÇÕES CONSULTADAS DAS REDES ELETRÔNICAS

A citação de documentos eletrônicos tem a finalidade de comprovar as informações apresentadas no trabalho, sendo necessário citar a fonte do endereço eletrônico, para que qualquer pessoa possa acessar o documento.

No texto:

• Citações curtas e inseridas no parágrafo:

A jornalista Ligabue¹ (2000 apud FREIRE (2005, p. 1) coloca que “O Brasil e a América Latina tornaram-se pioneiros em educação popular no mundo em parte pelas décadas de exclusão a que a população foi submetida.

Em rodapé:

_____________
¹ http://www..reportersocial.com.br/noticias.asp?id=981.

• Citações longas e destacadas no recuo de 4 cm.

No texto:

Uma história inteira construída em cima da exploração social, na avaliação dos especialistas no tema, criou uma desigualdade agravada por um sistema de educação formal falho e excludente. Foi nesse contexto que apareceu o Movimento de Educação de Base (MEB), um programa governamental de alfabetização criado em 1961 pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Se esse foi o marco do início da história da educação popular no país, os anos seguintes seriam ainda mais fundamentais. Foi na década de 1960 que o educador Paulo Freire modificou o caráter apenas alfabetizador da educação popular e passou a trabalhar também com a conscientização. (LIGABUE, 2000 apud FREIRE, 2005, p. 1).¹

Em rodapé:

_____________
¹ http://www..reportersocial.com.br/noticias.asp?id=981.

TRABALHO EM FASE DE ELABORAÇÃO

Quando se tratar de dados obtidos em trabalhos em fase de elaboração, indicar entre parênteses a expressão “em fase de elaboração”, mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé.

ABREVIATURAS DE EXPRESSÕES LATINAS

Utiliza-se expressões latinas abreviadas ou não para as subsequentes citações do mesmo autor e/ou da mesma obra. Devem ser usadas na mesma página ou folha onde aparece a citação a que se referem.

As abreviaturas de expressões latinas devem ser utilizadas apenas em nota de rodapé do texto.

Exemplo:

Únicas expressões latinas usadas no texto, no caso do Sistema Autor-Data:

apud = citado por, conforme, segundo.
et al. ou et alii = e outros

Algumas expressões latinas usadas somente em notas de rodapé, no caso do Sistema Numérico:



EXPRESSÕES
EXEMPLOS

Cf. = confira, confronte.
Cf. BERNARDES, 1998

Et seq. ou sequentia = seguinte ou que se segue
LOCK, 2000, p. 30 et seq.

Ibid. ou Ibidem = mesma obra.
GADOTTI, 1992, p. 210 Ibid., 1995, p. 190

Id. ou Idem = mesmo autor; igual a anterior.
FREIRE, 1990, p. 7 Id., 1995, p. 20

Loc. cit. ou loco citato = no lugar citado
CASTRO; GOMES, 1997, p. 52-57

CASTRO; GOMES, 1997, loc. cit.

Op. cit ou opus citatum ou opere citato = na obra citada.
SANTOS, 1996, p. 42

SILVA, 1990, p. 20-24

SANTOS, op. cit., p. 19

Passim = aqui e ali; em vários trechos ou passagens
MORAES, 1991, passim



No texto a informação da fonte da citação (autor, data e paginação) é repetida tantas vezes quanto for necessária numa mesma folha (página).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• As citações textuais devem ser destacadas com aspas (até 3 linhas) ou graficamente (mais de 3 linhas).

• Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável e pelo título incluído no texto devem ser em letras maiúsculas e minúsculas.

• Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável e pelo título, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.


Fonte: http://www.ufrgs.br/faced/setores/biblioteca/citacoes.html

quinta-feira, 10 de março de 2011

PRONOMES

PRONOMES PESSOAIS são termos que substituem ou acompanham o substantivo. Servem para representar os nomes dos seres e determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª pessoa…………a que fala
2ª pessoa…………com quem se fala
3ª pessoa…………de quem se fala

Eu aprecio tua dedicação aos estudos. Será que ela aprecia também?

Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblíquos:
São pronomes retos, quando atuam como sujeito da oração.
Exemplo:
1ª pessoa
eu
nós
Eu estudo todos os dias.

2ª pessoa
tu
vós
Tu também tens estudado?

3ª pessoa
ele/ela
eles/elas
Será que ela estuda também?

São pronomes oblíquos, quando atuam como complemento (objeto direto ou indireto).
Quanto à acentuação, classificam-se em oblíquos átonos (acompanham formas verbais) e oblíquos tônicos ( acompanhados de preposição):

Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.
Desejo-te boa sorte…Faça-me o favor…
Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminação e os pronomes o(s), a(s) se tornam lo(s), la(s).Em verbos terminados em -am, -em, -ão e -õe os pronomes se tornam no(s), na(s).
Pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas. A mim pouco importa o que dizem…
Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal e serve para designar as pessoas do discurso.

PRONOMES POSSESSIVOS – Indicam posse. Estabelece relação da pessoa do discurso com algo que lhe pertence.
1ª pessoa
meu(s), minha(s)
nosso(s), nossa(s)
2ª pessoa
teu(s), tua(s)
vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa
seu(s), sua(s)
dele(s), dela(s)

PRONOMES DEMONSTRATIVOS – Indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas do discurso.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto……………..se refere a algo que está perto da pessoa que fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso…………….se refere a algo que esta perto da pessoa que ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo…se refere a algo distante de ambos.
Estes livros e essas apostilas devem ser guardadas naquela estante. Estes – perto de quem fala essas – perto de quem ouve - aquela – distante de ambos

PRONOMES INDEFINIDOS – São imprecisos, vagos. Se referem à 3ª pessoa do discurso.
Podem ser variáveis (se flexionando em gênero e número) ou invariáveis.
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer…
São formas invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo, tudo, nada..
Algumas pessoas estudam diariamente. Ninguém estuda diariamente.
PRONOMES INTERROGATIVOS – São empregados para formular perguntas diretas ou indiretas. Podem ser variáveis ou invariáveis.
Variáveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s).Invariáveis: que, onde, quem…
Quantos de vocês estudam diariamente? Quem de vocês estuda diariamente?

PRONOMES RELATIVOS – São os que relacionam uma oração a um substantivo que representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.
Variáveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s).Invariáveis:que, quem, onde.
Conseguiu o emprego que tanto queria.