Novo episódio do Podcast Papo Filosófico

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Teoria Gerativa de Noam Chomsky



Nos anos 50, Noam Chomsky, linguista americano, discípulo de um distribucionalista também americano conhecido por Z. Harris, começa a propor que a linguagem não seja tão presa à classificação de dados, mas que dê um lugar importante à teoria.
Inspirado no racionalismo e da tradição lógica dos estudos da linguagem, ele apresenta uma teoria a que chama de gramática e seu estudo se dá especificamente na sintaxe que, para ele, constitui um nível autônomo e central para a explicação da linguagem.
A função dessa gramática não é ditar regras, mas envolver todas e apenas as frases gramaticais, ou seja, as que pertencem à língua. É assim que surge a Gramática Gerativa de Noam Chomsky. Gerativa (gerar – criar frases) porque permite, a partir de um número limitado de regras, gerar um número infinito de sequências.
Esse processo é dedutivo: parte do que é abstrato, isto é, um axioma (proposição evidente por si mesma) e um sistema de regras, e chega ao concreto, ou seja, as frases existentes na língua. É com essa proposta que a teoria da linguagem deixa de apenas descritiva para ser também explicativa.
Para Chomsky, é tarefa do linguista descrever a competência do falante. Ele define competência como capacidade inata que o indivíduo tem de produzir, compreender e de reconhecer a estrutura de todas as frases de sua língua. Ele defende que língua é conjunto de infinito de frases e que se define não só pelas frases existentes, mas também pelas possíveis, aquelas que se podem criar a partir interiorização das regras da língua, tornando os falantes aptos a produzir frases que até mesmo nunca foram ouvidas por ele. Já o desempenho (performance ou uso), é determinado pelo contexto onde o falante está inserido.
O termo gramática é usado de forma dupla: é o sistema de regras possuídos pelo falante e, ao mesmo tempo, é o artefato que o linguista constrói para caracterizar esse sistema, A gramática é, ao mesmo tempo, um modelo psicológico da atividade do falante e uma “máquina” de produzir frases.
A teoria chomskiana conduz ao universalismo, segundo Orlandi, pois o que está em questão é o “falante ideal”, e não locutores reais  do uso concreto da linguagem. A capacidade para desenvolver a linguagem é uma habilidade inata do ser humano: já nascemos com ela. E como a espécie humana é caracterizada pela racionalidade, a questão fundamental para essa linha de estudo é a relação entre linguagem e pensamento. Seus estudos se centralizam no percurso psíquico da linguagem como e, em consequência disso, no domínio da razão.
Desta forma, a reflexão de Chomsky acaba por trazer para a Linguística toda uma contribuição de estudos nas áreas da Lógica e da Matemática e, por outro lado, apresenta uma nova abordagem até então inexplorada: estudos sobre os fundamentos biológicos da linguagem (característica da espécie humana).

Fontes
ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que é Lingüística. Série Princípios. São Paulo, Ática.
Por Paula Perin dos Santos
          Em http://www.infoescola.com/comunicacao/teoria-gerativa-de-noam-chomsky

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sábado, 4 de agosto de 2012

Formalismo X Funcionalismo, dois lados da mesma moeda

Estudos em linguística têm sido cada vez mais presentes na mesa dos teóricos em busca do melhor paradigma para entender a língua, mas isso parece não ser tão fácil assim


Na busca da melhor perspectiva de se trabalhar a língua, algumas dúvidas têm vindo à tona, como, por exemplo, em relação à aquisição da linguagem, cuja reflexão conceitual paira entre o behaviorismo e o inatismo.
Outro impasse surgiu com a dicotomia formalismo e funcionalismo, pois ora os estudiosos tentam escolher entre as duas vertentes, ora tentam interpretá-las unificadamente. Diante dessa preocupação, é mais conveniente conhecer cada um dos paradigmas de modo separado e, a posteriori, entender o porquê das críticas entre os seus seguidores.

A LÍNGUA COMO SISTEMA AUTÔNOMO 
A ideia da língua como sistema autônomo surgiu particularmente com a teoria gerativista, conhecida como gerativismo, ou ainda gramática gerativa, constituindo-se de uma corrente de estudos linguísticos iniciados nos Estados Unidos, no final da década de 50. Essa teoria surgiu como uma maneira de valorizar o aspecto formal da língua, o que a levou a ser considerada como teoria formalista.
A visão da língua, nessa perspectiva, foi idealizada pelo linguista Noam Chomsky, professor do Instituto de Tecnologia de Massachussets, o MIT. A literatura vê o ano de 1957 como o momento de surgimento do gerativismo, uma vez que, nesse ano, Chomsky publicou seu primeiro livro, Estruturas Sintáticas.

Nikolaj TrubetzkoyNikolaj Sergeyevich Trubetzkoy tinha título de Príncipe da Lituânia. O linguista e historiador russo ajudou a formar o núcleo da Escola de Praga de Linguística Estrutural. A ele é atribuída a fundação da morfofonologia. Sua contribuição para a área de fonologia é particularmente por suas análises dos sistemas fonológicos de línguas individuais e pela busca de um sistema geral e universal de leis fonéticas. Sua obra principal, Princípios da Fonologia, foi publicada postumamente.
Contudo, pode-se dizer que essa corrente de estudos de linguagem passou por diversas alterações e reformulações, refletidas na inquietação dos pesquisadores em organizar um modelo teórico formal baseado em ensinamentos matemáticos, apto a delinear e esclarecer o conceito e o funcionamento da linguagem humana de modo abstrato. O próprio Noam Chomsky preconiza que uma das razões para estudar a linguagem (exatamente a razão gerativista) - e para ele, pessoalmente, a mais premente delas - é a possibilidade instigante de ver a linguagem como um "espelho do espírito", como diz a expressão tradicional. Com isto, ele não queria apenas dizer que os conceitos expressados e as distinções desenvolvidas no uso normal da linguagem nos revelam os modelos do pensamento e o universo do "senso comum" construídos pela mente humana.
Mais instigante ainda, pelo menos para ele, é a possibilidade de descobrir, através do estudo da linguagem, princípios abstratos que governam sua estrutura e uso, princípios que são universais por necessidade biológica e não por simples acidente histórico, e que decorrem de características mentais da espécie humana.

É instigante a possibilidade de descobrir, através do estudo da linguagem, princípios abstratos que governam sua estrutura e uso, universais por necessidade biológica e não acidente histórico

Antes da hipótese da Gramática Universal (GU) gerativa, enquanto conjunto das propriedades gramaticais comuns repartidas por todas as línguas naturais, assim como as diferenças que elas compartilham, a competência fonológica internalizada pelos falantes era o objeto de estudo de Noam Chomsky & Morris Halle sobre os modelos sonoros da língua inglesa publicados em seu livro no final dos anos sessenta.
Nessa perspectiva, as representações fonológicas atuavam como sequências lineares de segmentos e de junturas; um inventário dos níveis de representação e uma caracterização de cada um dos níveis; reconhece-se um nível abstrato (forma pura) contendo uma informação fonológica e morfológica e um nível sintático. Ao componente fonológico cabia a tarefa de atribuir uma interpretação fonética às descrições dos enunciados produzidas pelo componente sintático.
A LÍNGUA INSERIDA NUMA INTERAÇÃO SOCIAL
Já se tornou senso comum afirmar que o Estruturalismo capitaneou as correntes linguísticas subsequentes. Assim, seu principal teórico, Ferdinand de Saussure, pode ser considerado com o inspirador das demais correntes.
Assim, passou-se a ter como foco a função que os elementos linguísticos exerciam no sistema, sendo um grande avanço da linguística moderna.
Foi, então, proveniente do Estruturalismo que surgiu uma nova proposta de estudo. Tal proposta apregoa que as línguas não podem ser analisadas apenas como estruturas autônomas, separadas de seu uso, já que elas existem para estabelecer o diálogo, produto da comunicação entre falantes e ouvintes.

A base do Funcionalismo foi a Escola de Praga e uma de suas preocupações foi justamente conceituar a fonologia enquanto ciência, diferenciando-a metodologicamente da fonética
Com essa preocupação, percebe-se a noção de função, segundo a qual a língua é apreendida como um sistema funcional, isto é, o uso da língua é valorizado quando se destina a uma dada finalidade, o que implica dizer que a intenção do falante passa a ser fundamental para a compreensão e, pelo continuum, para o estabelecimento da comunicação.
A base do Funcionalismo foi a Escola de Praga e uma de suas preocupações foi justamente conceituar a fonologia enquanto ciência, diferenciando- a metodologicamente da fonética.
A referida escola comportava um grupo de autores que agregam o já conhecidoCírculo Linguístico de Praga, idealizado em 1926 pelo linguista Vilém Mathesius.
Entre os principais representantes do Funcionalismo, destacam-se os linguistas russos Nikolaj Trubetzkoy Roman Jakobson. Foi, portanto, a partir das perspectivas teóricas de Trubetzkoy que se desenvolveram as noções coligadas aos aspectos funcionais empregados na distinção entre fonética e fonologia.
Na visão da professoras e linguistas Fernanda Mussalim, da Universidade Federal de Uberlândia, e Ana Cristina Bentes, da Universidade Estadual de Campinas, foi no artigo La Phonologie Actuelle de Trubetzkoy, publicado em 1981, que o autor afirmou que a fonética visa ao que realmente é pronunciado na língua, enquanto a Fonologia trata o fonema como a imagem acústico-motora mais simples e significativa de uma língua.
Deste modo, na teoria funcionalista, a língua é um instrumento de comunicação, que a impede de ser considerada como autônoma, independente, mas como uma estrutura submetida às pressões procedentes dos atos comunicativos, que influenciam a estrutura língua e a inserem na sociedade, não só em relação à dicotomia fonética e fonologia, mas em outros processos de construção linguística.
ENTRE O FORMAL E O FUNCIONAL: DIÁLOGOS POSSÍVEIS?
A escolha dos modelos de análise linguística tem gerado muitas imprecisões devido às diferentes acepções sobre qual modelo seguir, principalmente no que diz respeito ao formalismo e ao funcionalismo.
Na visão de Mike Dillinger, professor da San Jose State University, Estados Unidos, o formalismo se constitui do estudo das formas linguísticas e o funcionalismo apregoa o significado e uso das formas linguísticas em atos comunicativos, ou seja, os formalistas tratam a língua exatamente como um sistema autônomo, enquanto os funcionalistas acreditam na inserção de elementos sociointeracionistas.
É por causa dessa disparidade de conceitos que começaram a surgir críticas entre os integrantes das duas perspectivas.
Os funcionalistas criticam os for malistas por estudarem a língua de maneira descontextualizada, sem levar em conta o tripé falante x ouvinte x contexto social, pois os adeptos do funcionalismo não acreditam no estudo da língua desvinculado de suas relações com a interação social. 
Círculo Linguístico de PragaO Círculo Linguístico de Praga, também conhecido como Escola de Praga, foi um grupo de críticos literários e linguistas, formando o múltiplo movimento chamado Formalismo Russo. O grupo durou de 1928 a 1939, se desfazendo após a Segunda Guerra Mundial. Seus membros estudavam semiótica e análise estruturalista. Entre os participantes, estavam Nikolai Trubetzkoy, Sergei Karcevskiy, René Wellek etc.
Em contrapartida, os formalistas não aceitam a inclusão de fenômenos psicológicos e sociológicos por parte dos funcionalistas, por acreditarem que tal atitude fere o princípio de autonomia da linguística em relação a outras ciências.
Porém, os adeptos de cada uma das correntes se justificam diante dessas divergências conceituais.
Noah Chomsky, por exemplo, vê a língua como fenômeno mental, derivado de uma linguística genética, responsável pela capacidade inata de aprender essa língua, o que confere a ela o status de autonomia. Enquanto isso, William Labov vê a língua como fenômeno social, derivada da universalidade dos usos que as sociedades humanas fazem dela, ou seja, é através da língua que são desenvolvidas necessidades e habilidades comunicativas da criança e da sociedade, justificando, então, que língua só poderia ser estudada em sua função social.
Com todos esses confrontos, vem à tona um questionamento: se as duas perspectivas analisam o mesmo fenômeno - a língua - o que explica as dissensões entre ambas há tanto tempo?
A questão é tratá-las não como autônomas, nem como alternativas, mas propor uma unificação das duas correntes, pois as diferenças entre elas não implicam a necessidade de excluírem-se mutuamente.
Em linguística, pensar em escolhas entre dicotomias acena uma forma limitada de pensar, de não distinguir uma forma que outros modelos podem oferecer para elevar o conhecimento linguístico, pois a preocupação maior deve ser, sim, com a competência comunicativa do falante, e são eles que devem ter o livre arbítrio de escolher entre os meios que a língua oferece.
Por Edmilson José de Sá
Fonte: http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/35/artigo255552-1.asp


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Linguística


A Linguística é concebida como a ciência que se ocupa do estudo acerca dos fatos da linguagem, cujo precursor foi Ferdinand de Saussure.

                                                         Ferdinand de Saussure – considerado o fundador da Linguística


O termo “Linguística” pode ser definido como a ciência que estuda os fatos da linguagem. Para que possamos compreender o porquê de ela ser caracterizada como uma ciência, tomemos como exemplo o caso da gramática normativa, uma vez que ela não descreve a língua como realmente se evidencia, mas sim como deve ser materializada pelos falantes, constituída por um conjunto de sinais (as palavras) e por um conjunto de regras, de modo a realizar a combinação desses. 
Assim, a título de reforçarmos ainda mais a ideia abordada, consideremos as palavras de André Martinet, acerca do conceito de Linguística:
“A linguística é o estudo científico da linguagem humana. Diz-se que um estudo é científico quando se baseia na observação dos fatos e se abstém de propor qualquer escolha entre tais fatos, em nome de certos princípios estéticos ou morais. ‘Científico’ opõe-se a ‘prescritivo’. No caso da linguística, importa especialmente insistir no caráter científico e não prescritivo do estudo: como  o objeto desta ciência constitui uma atividade humana, é grande a tentação de abandonar o domínio da observação imparcial para recomendar determinado comportamento, de deixar de notar o que realmente se diz para passar a recomendar o que deve dizer-se”.
MARTINET, André. Elementos de linguística geral. 8 ed. Lisboa: Martins Fontes, 1978.
O fundador destaciência foi Ferdinand de Saussure, um linguista suíço cujas contribuições em muito auxiliaram para o caráter autônomo adquirido por essa ciência de estudo. Assim, antes de retratá-las, constatemos um pouco mais acerca de seus dados biográficos:
Ferdinand de Saussure nasceu em 26 de novembro de 1857 em Genebra, Suíça. Por incentivo de um amigo da família e filólogo, Adolphe Pictet, deu início aos seus estudos linguísticos. Estudou Química e Física, mas continuou fazendo cursos de gramática grega e latina, quando se convenceu de que sua carreira estava voltada mesmo para tais estudos, ingressou-se na Sociedade Linguística de Paris. Em Leipzig estudou línguas europeias, e aos vinte e um anos publicou uma dissertação sobre o sistema primitivo das vogais nas línguas indo-europeias, defendendo, posteriormente, sua tese de doutorado sobre o uso do caso genitivo em sânscrito, na cidade de Berlim. Retornando a Paris passou a ensinar sânscrito, gótico e alemão e filologia indo-europeia. Retornando a Genebra continuou a lecionar novamente sânscrito e linguística histórica em geral.
Na Universidade de Genebra, entre os anos de 1907 e 1910, Saussure ministrou três cursos sobre linguística, e em 1916, três anos após sua morte, Charles Bally e Albert Sechehaye, alunos dele, compilaram todas as informações que tinham aprendido e editaram o chamado Curso de Linguística Geral – livro no qual ele apresenta distintos conceitos que serviram de sustentáculo para o desenvolvimento da linguística moderna.  
Entre tais conceitos, tornam-se passível de menção alguns deles, tais como as dicotomias:
Língua X Fala
Esse grande mestre suíço aponta que entre dois elementos há uma diferença que os demarca: enquanto a língua é concebida como um conjunto de valores que se opõem uns aos outros e que está inserida na mente humana como um produto social, razão pela qual é homogênea, a fala é considerada como um ato individual, pertencendo a cada indivíduo que a utiliza. Sendo, portanto, sujeita a fatores externos.   
Significante X Significado
Para Saussure, o signo linguístico se compõe de duas faces básicas: a do significado – relativo ao conceito, isto é, à imagem acústica, e a do significante – caracterizado pela realização material de tal conceito, por meio dos fonemas e letras. Falando em signo, torna-se relevante dizer acerca do caráter arbitrário que o nutre, pois, sob a visão saussuriana, nada existe no conceito que o leve a ser denominado pela sequência de fonemas, como é o caso da palavra casa, por exemplo, e de tantas outras. Fato esses que bem se comprova pelas diferenças existentes entre as línguas, visto que um mesmo significado é representado por significantes distintos, como é ocaso da palavra cachorro (em português); dog(inglês); perro (espanhol); chien (francês) e cane (italiano). 
Sintagma X Paradigma
Na visão de Saussure, o sintagma é a combinação de formas mínimas numa unidade linguística superior, ou seja, a sequência de fonemas se desenvolve numa cadeia, em que um sucede ao outro, e dois fonemas não podem ocupar o mesmo lugar nessa cadeia. Enquanto que o paradigma para ele se constitui de um conjunto de elementos similares, os quais se associam na memória, formando conjuntos relacionados ao significado (campo semântico). Como o autor mesmo afirma, é o banco de reservas da língua
Sincronia X Diacronia
Saussure, por meio dessa relação dicotômica retratou a existência de uma visão sincrônica – o estudo descritivo da linguística em contraste à visão diacrônica - estudo da linguística histórica, materializado pela mudança dos signos ao longo do tempo. Tal afirmação, dita em outras palavras, trata-se de um estudo da linguagem a partir de um dado ponto do tempo (visão sincrônica), levando-se em consideração as transformações decorridas mediante as sucessões históricas (visão diacrônica), como é o caso da palavra vosmecê, você, ocê, cê, vc...
Mediante os postulados aqui expostos, cabe ainda ressaltar que a linguística não se afirma como uma ciência isolada, haja vista que se relaciona com outras áreas do conhecimento humano, tendo por base os conceitos dessas. Por essa razão, pode-se dizer que ela assim subdivide:
Psicolinguística – trata-se da parte da linguística que compreende as relações entre linguagem e pensamentos humanos.
Linguística aplicada – revela-se como a parte dessa ciência que aplica os conceitos linguísticos no aperfeiçoamento da comunicação humana, como é o caso do ensino das diferentes línguas.
Sociolinguística – considerada a parte da linguística que trata das relações existentes entre fatos linguísticos e fatos sociais.
Fonte: http://www.brasilescola.com